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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

LIÇÃO 07 - TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE

Assembleia de Deus Missões
Conjunto Aero Rancho
Prof. Pb. Altamiro Nunes
Domingo às 8h

LIÇÃO 07 - TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE


Texto Aureo
“Posso todas as coisas naquele que me fortalece”(Fp 4:13)


Texto Básico:
Filipenses 4:10-19

INTRODUÇÃO
“Tudo posso naquele que me fortalece”(Fp 4:13 -ARA). Há pessoas que costumam usar esse texto de Paulo aos Filipenses como um aval bíblico ativo para diversas empreitadas pessoais. Os adeptos da Teologia da Prosperidade tomam-no fora do seu contexto e utilizam-no imediatamente, fazendo com que muitos crentes acreditem que podem possuir o que quiserem, já que é Deus quem lhes garante isso. Mas, o contexto em que essa frase está inserida não corresponde ao que está sendo pronunciado em muitos de nossos púlpitos. Como sempre, é necessário observar o contexto da passagem. O contexto imediato (Fp 4:10-20) indica que Paulo está tratando de necessidades pessoais. Podemos ver isso quando ele usa frases e termos como “pobreza” (v. 11) “fartura e fome”; “abundância e escassez” (v. 12); “dar e receber” (v. 15) e “necessidades” (vv. 16 e 19). Todas estas palavras e frases tratam de necessidades físicas e imediatas como comida e moradia. Ele pessoalmente passou por necessidades nestas áreas e está mostrando como Cristo lhe deu força para enfrentá-las.
Portanto, ao dizer “Tudo posso naquele que me fortalece“, Paulo não quis dizer “tudo” num sentido absoluto. O que ele quis dizer era que, de todas as coisas que havia passado, que necessitavam de poder para enfrentar, como pobreza, fome, escassez e necessidades, Cristo supria tudo que ele precisava. Pelo que já havia passado, Paulo tinha confiança, e quis passar esta mesma confiança aos Cristãos em Filipos, de que Cristo havia de suprir toda a força que eles precisavam, seja qual fosse a situação. É por isso que ele encoraja os cristãos em Filipos com as palavras “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Fp 4:19).


I. PROSPERIDADE NA ADVERSIDADE
1. Escassez e abundancia. Quantas vezes já pensamos e falamos: “Senhor por que estou sofrendo? Por que o Senhor ainda não agiu?”. Meus irmãos e amigos, o que determina a vida de um indivíduo não é o que lhe acontece, mas como reage ao que lhe acontece. Há pessoas que são infelizes tendo tudo; há outras que são felizes não tendo nada. A felicidade não está fora, mas dentro de nós. Há pessoas que pensam que a felicidade está nas coisas: casa, carro, trabalho, renda. Mas Paulo era feliz mesmo passando por toda sorte de adversidades (2Co 11:24-27). Mesmo passando por todas essas lutas, é capaz de afirmar: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte” (2Co 12:10). O mesmo Paulo comenta em sua carta aos filipenses: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez” (Fp 4:11,12). Aos crentes de Roma escreve: “… também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência“(Rm 5:3).
O apóstolo Paulo jamais deixou de confiar em Deus, sejam quais fossem as circunstâncias. O Senhor Jesus era a sua contínua suficiência. Ele sabia estar humilhado, isto é, quando não tinha suprimento para as necessidades básicas da vida, e também sabia ser honrado, ou seja, quando recebia mais do que necessitava. Em todas as circunstancias, já tinha experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez.
Como Paulo aprendeu tal lição? Simplesmente porque tinha a certeza de estar na vontade de Deus onde quer que estivesse, fossem quais fossem as circunstâncias. Assim, se passasse fome, era porque Deus queria que ele passasse fome. Se tivesse fartura, era porque Deus planejou que fosse assim. Em fim, o contentamento de Paulo não dependia da abundancia ou da escassez de bens materiais, mas da suficiência em Cristo. Estando ocupado fielmente no serviço do rei Jesus, ele podia dizer; “Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado“. Certamente, a vida do apóstolo Paulo não serve como modelo para os insanos propagadores da “teologia da Prosperidade”.
2. Perseguição e rejeição. Os falaciosos pregadores da “teologia da prosperidade”, em sua maioria, por incentivar os incautos de que “tudo pode”, irresponsavelmente, negam o sofrimento na vida do cristão. Todavia, o apóstolo Paulo mostra em suas epístolas que a vida cristã não é ausência de luta. Não há amenidades no cristianismo. Ele não é uma redoma de vidro. Estamos expostos à fraqueza da nossa natureza decaída, a este mundo tenebroso e à fúria de Satanás. As perseguições e as rejeições estão sempre às espreitas.
Paulo suportou todo tipo de perseguição: foi açoitado, apedrejado, fustigado com varas e preso(2Co 11:25). Embora Satanás tenha intentado contra ele, nunca Paulo o considerou como o agente de seus sofrimentos. Quem estava no comando de sua agenda não era o inimigo, mas Deus. Paulo não acreditava em casualidade nem em determinismo. Ele sabia que a mão da Providência o guiava até mesmo na prisão. Ele foi perseguido, odiado, caluniado, açoitado, enclausurado, mas jamais viu os seus adversários como agentes autônomos nessa empreitada. Ele sempre olhou para os acontecimentos na perspectiva da soberania e do propósito de Deus. Considerava-se embaixador em cadeias. Estava preso, mas a Palavra de Deus estava livre. Paulo considerava o evangelho mais importante que o evangelista; a obra, mais importante que o obreiro. A divulgação do evangelho mais importante que o mensageiro. Por isso, na prisão Paulo foca sua atenção na proclamação do evangelho, e não em si mesmo.
Paulo foi perseguido, rejeitado, esquecido, apedrejado, fustigado com varas, preso, abandonado, condenado à morte, degolado, mas, em vez de fechar as cortinas da vida com pessimismo, amargura e ressentimento, termina erguendo ao céu um tributo de louvor ao Senhor: “A Ele [o Senhor Jesus Cristo], glória pelos séculos dos séculos. Amém” (2Tm 4:18b). Podemos, também, fazer este louvor ao Senhor nos momentos em que as perseguições e rejeições batem à nossa porta?


II. PROSPERIDADE NA HUMILDADE
1. O exemplo de Paulo. Como imitador de Cristo(1Co 11:1), foi um grande exemplo de humildade. É claro que se ele estivesse vivo hoje os seus ensinos seriam censurados pelos réprobos “teólogos da prosperidade”. Quem serve a Deus com humildade e integridade desperta animosidade e muita hostilidade no arraial do inimigo. Paulo servia a Deus com lágrimas. A vida ministerial não lhe foi amena. Em vez de ganhar aplausos do mundo, recebeu ameaças, açoites e prisões. Paulo manteve sua consciência pura diante de Deus e dos homens, mas os judeus tramaram ciladas contra ele. Viveu num campo minado. Enfrentou inimigos reais, porém, às vezes, ocultos. Nem sempre Deus nos poupa dos problemas. Às vezes, ele nos treina nos desertos mais tórridos e nos vales mais profundos e escuros.
A Bíblia nos orienta a vivermos satisfeitos em Cristo: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13:5). O Apóstolo Paulo assim descreve o seu contentamento: “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho“(Fp 4:11).
Ao demonstrar contentamento, independentemente das circunstancias, Paulo não manifesta orgulho. Ele demonstra, sim, que a sua felicidade era o resultado de sua total dependência de Deus. Para ele, tanto a humilhação quanto a honra, tanto a riqueza quanto a pobreza, tanto a fartura quanto a fome, não eram impedimento para o seu estado de contentamento. Para ele, a satisfação era um estado de alma que não dependia das coisas que possuía ou experimentava. O contentamento que ele experimentava, quer na riqueza ou pobreza, na fartura ou miséria, eram reflexos de uma mesma realidade vivida na presença de Deus. Paulo era grato por tudo que Deus lhe havia concedido. Ele se afastava daquilo que não era essencial para poder se concentrar naquilo que é eterno. Muitas vezes, o desejo de ter mais ou melhores posses é, na verdade, o desejo de preencher uma lacuna existente na vida da pessoa.
É bom saber que a ambição ou o simples desejo de ganhar mais, de obter além das necessidades é o que movimenta o pecado no ser humano. Desejar mais um pouco é a circulação sanguínea que conduz o ser humano a grandes realizações ou a crimes hediondos por quantias pequenas e até mesmo por simples objetos. Enfim, estar contente com o que possui a ponto da satisfação recusar um pouco mais é um dom que bem poucos conseguiram e conseguem viver.
Os principais fundamentos do contentamento do crente são: A provisão divina, a ausência de cobiça e a disposição de suportar a privação. Que Deus molde o nosso contentamento em sua graça e em seu amor sem par. Amém!
2. O exemplo de Cristo. Jesus foi o maior exemplo de humildade, pois sendo Deus, fez-se homem, assumindo a forma de servo(Fp 2:5-7). Cristo sempre existiu, mas entrou neste mundo em semelhança de homem. Isso quer dizer que Ele era “verdadeiramente Homem”. A humanidade do Senhor é tão real quanto sua divindade. Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Que grande mistério!
Embora rico e dono de todo o Universo, fez-se pobre por amor a nós(Fp 2:6; 2Co 8:9). Ele se humilhou para ser obediente até à morte. Isso é maravilhoso! Ele obedeceu ao custo da própria vida. Ser obediente até à morte significa que Cristo obedeceu até o fim. Ele era verdadeiramente o negociante que vendeu tudo quanto possuía para comprar uma pérola de grande valor (Mt 13:46).
O salvador humilhou-se, mas “Deus Pai o exaltou sobremaneira”. Se Cristo não procurou um nome para si, “Deus Pai lhe deu o nome que está acima de todo nome”(Fp2:9). Se Ele dobrou os joelhos para servir aos outros, Deus já decretou que “todo joelho se dobre” perante Ele.
O que aprendemos com isso? Aprendemos que para subir é preciso descer. Não devemos nos exaltar: devemos ser servos dos outros para que Deus nos exalte no devido tempo. Paulo nos recomenda: “Tendo em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus“(Fp2:5).
III. PROSPERIDADE NA CARIDADE E NA UNIDADE
1. O amor e caridade - “E peço isto: que a vossa caridade aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento”(Fp 1:9). Aqui, Paulo destaca o caráter dos irmãos de Filipos que, sensibilizados com a sua situação, resolveram ajudá-lo generosamente.
No passado, os filipenses excederam na graça de dar e receber. Nos primeiros dias do ministério de Paulo, quando ele partiu da Macedônia, nenhuma igreja se associou a ele financeiramente, a não ser os filipenses(Fp 4:15). Mesmo quando Paulo estava em Tessalônica, os filipenses mandaram “não somente uma vez, mas duas, o bastante para as suas necessidades”(Fp 4:16). É evidente que os filipenses mantinham tão estreita comunhão com o Senhor que Deus podia orientá-los com respeito às suas contribuições. O Espírito Santo fez pesar o coração deles com relação às necessidades do apóstolo Paulo, e eles responderam enviando-lhe dinheiro “não somente uma vez, mas duas”. A generosidade deles torna-se ainda mais notável pelo fato de Paulo haver ficado muito pouco tempo em Tessalônica. É importante observamos a seguinte lição: o crente, seja rico, seja pobre, sempre dependerá do Senhor, porque sem Ele nada podemos fazer. Isso é verdadeira prosperidade!
É interessante que esses pormenores, que parecem ser de pouca importância, foram eternamente registrados na preciosa Palavra de Deus. O Senhor registra tudo que é feito para Ele e nos recompensa em boa medida, recalcada, sacudida e transbordante.
2. Provisão e gratidão. Os falsos ensinadores e mestres da falaciosa “teologia da prosperidade” têm defendido um comportamento totalmente distinto do que ensinam as Escrituras. Eles sugerem um sem-número de fórmulas mágicas e de procedimentos para que tudo seja “conquistado”, pois seria promessa de Deus ao crente tudo possuir, tudo ter. “Não se contente em ser empregado, pois você foi chamado para ser o patrão”, afirmam eles, como se ser empregado fosse algo incompatível para o cristão. Devemos ter muito cuidado com estes ensinamentos triunfalistas e egoístas que sempre acompanham as pregações impregnadas das doutrinas da “confissão positiva” e da “teologia da prosperidade”. Muitos serão chamados por Deus e, apesar de estarem salvos, permanecerão como empregados.
A ingratidão é um dos maiores pecados contra Deus. A vontade de Deus para conosco é que lhe sejamos gratos, que sejamos agradecidos por tudo que Ele fez para nós. Por mais que padeçamos nesta vida, por mais que não obtenhamos êxito e sucesso nas coisas desta vida, devemos sempre entender que temos a vida eterna e tal posse nos foi dada de graça, ou seja, sem qualquer merecimento de nossa parte.
Nada nesta vida tem qualquer valor quando comparado com o que está reservado para nós, por causa do amor de Deus demonstrado através de Jesus Cristo. As doenças, as dificuldades financeiras, as tentações, as mais diversas adversidades nada representa ante a certeza de que moraremos eternamente com o Senhor na glória. Como, então, podemos deixar de ser gratos a Deus por tudo que nos tem feito? Somente um insensato, somente um louco poderia ter um comportamento diverso, poderia ser ingrato com Deus a ponto de não admitir nem tolerar as vicissitudes da vida - “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”(1Ts 5:18).
Querido irmão e amigo, você é capaz de dar graças a Deus e manter-se contente perante qualquer circunstancia que tenha de enfrentar? Paulo sabia como permanecer contente, quer tivesse abundância, quer estivesse passando necessidades (Fp 4:10-14). O segredo estava em aproveitar o poder de Cristo para obter a força necessária. Aprenda a confiar nas promessas de Deus e no poder de Cristo para ajudá-lo a manter-se contente. Se você está sempre querendo mais, peça ao Senhor para retirar esse desejo e ensiná-lo a estar contente em todas as circunstancias. Ele suprirá todas as suas necessidades, mas de uma forma que só Ele sabe ser a melhor para você.
Certamente, Deus suprirá todas as nossas necessidades, se formos fiéis a Ele. O apóstolo Paulo tinha plena certeza disso, por isso ele expressou assim aos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”. Podemos confiar que Deus sempre atenderá as nossas necessidades. Ele sempre proverá tudo aquilo de que precisamos, mesmo que seja a coragem para enfrentar a morte, como no caso de Paulo. Entretanto, devemos nos lembrar da diferença que existe entre os nossos desejos e as nossas necessidades. A maioria das pessoas quer se sentir bem e evitar qualquer dor ou desconforto, mas podemos não alcançar tudo aquilo que almejamos.
Através de nossa confiança em Cristo, nossas atitudes e nossos desejos podem ser mudados: ao invés de cobiçarmos tantas coisas, podemos passar a aceitar a provisão e o poder que o Senhor nos oferece para que vivamos para Ele. Amém?


3. A comunhão e a sã doutrina. A verdadeira prosperidade bíblica consolida-se na unidade e na comunhão do Espírito Santo. Paulo deixa transparecer isso aos crentes de Filipos quando diz: “Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo animo, sentindo uma mesa coisa“(Fp 2:1,2).
Filipos era uma cidade cosmopolita, e a composição da igreja ali refletia sua grande diversidade, com pessoas de vários níveis, de várias origens, formação e condições de vida. Com tantos membros de diferentes origens e formações, deve ter sido muito difícil manter a união. Embora não existissem evidências de divisões na igreja, a unidade precisava ser resguardada (Fp 3:2;4:2).
Muitas pessoas - e às vezes até mesmo cristãs - preocupam-se apenas em causar boa impressão aos outros ou a agradar a si próprias. Porém, o egoísmo traz a discórdia. Paulo nos encoraja a nos resguardar contra qualquer forma de egoísmo, preconceito ou ciúme que podem levar à dissensão. Mostrar um interesse genuíno pelos outros será sempre um passo positivo para manter a unidade e a comunhão entre os crentes. Portanto, Paulo insiste na unidade espiritual pedindo aos filipenses para amarem uns aos outros e se unirem em espírito e propósito (ler Fp 2:3-5). Quando trabalhamos juntos, cuidando dos problemas de nossos semelhantes como se fossem nossos, revelamos o exemplo de Cristo, ao colocar os outros em primeiro lugar e viver em unidade.
Com relação à sã doutrina. No Salmo 1, o salmista diz que o varão bem-aventurado é como a árvore plantada junto ao ribeiro de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria (Sl 1:3). Ser uma árvore plantada junto a ribeiro de águas, com fortes e profundas raízes que asseguram um crescimento contínuo e uma saúde tal que faz com que frutifique e frutifique no tempo certo é tão somente ter conhecimento da Palavra de Deus, é meditar noite e dia, dia e noite na Palavra do Senhor. Quer ser uma árvore desta natureza? Quer ter firmeza e saúde espiritual? Basta dedicar-se à meditação na Palavra de Deus diariamente!
Esta é a fonte da prosperidade. Tudo que se fizer será bom, trará bem-estar se fizermos de acordo com a Palavra de Deus. Muitos têm tudo, até dinheiro em demasia, mas não têm o bem-estar. Vivem inquietos, atribulados, apesar e por causa das muitas riquezas, não tendo qualquer alegria ou contentamento verdadeiro, porque não fazem as coisas de acordo com a sã doutrina. Ser próspero é ter bem-estar em tudo o que se faz, algo muito diferente e muito melhor do que possuir bens materiais.
CONCLUSÃO
Portanto, quando Paulo diz que “tudo posso naquele que me fortalece” ele está afirmando que pode fazer tudo aquilo que seja da vontade de Deus. Quando Paulo escreveu a carta aos Filipenses estava numa prisão em Roma. Ele queria agradecer os irmãos filipenses pela oferta generosa que eles haviam enviado. O apóstolo estava atravessando um momento difícil, todavia, ele conforta os irmãos mostrando que durante seu ministério aprendeu tanto a ter fartura como a padecer necessidade. Ele aprendeu que, quando Deus nos dá uma ordem, nos dá também a capacidade de cumpri-la. Ele sabe que Deus jamais pede que façamos algo sem providenciar a graça necessária para sua realização.

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