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domingo, 19 de janeiro de 2014

Lição 4 - A Celebração da Primeira Páscoa


26 de Janeiro de 2014

A Celebração da Primeira Páscoa

TEXTO ÁUREO
"[...] Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós"  (1 Co 5.7b). 

VERDADE PRÁTICA
Cristo é o nosso Cordeiro Pascal. Por meio do seu sacrifício expiatório fomos libertos da escravidão do pecado e da ira de Deus.

HINOS SUGERIDOS 244, 282, 289

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 12.5 Um cordeiro sem mácula deveria ser morto
Terça - Êx 12.7 Sangue foi aspergido nas portas
Quarta - Êx 12.29-33 Morte nas famílias egípcias
Quinta - Jo 1.29 O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
Sexta - 1 Jo 1.7 O sangue purificador do Cordeiro de Deus
Sábado - Hb 11.28 Pela fé, Moisés celebrou a Páscoa

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 12.1-11
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:
Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.
Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa.
Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; conforme o comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro.
O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras
e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.
E tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão.
Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao fogo; a cabeça com os pés e com a fressura.
10 E nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã, queimareis no fogo.
11 Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do SENHOR.

INTERAÇÃO
amor ao dinheiro desperta o lado mais primitivo do ser humano. Por Na lição de hoje, estudaremos uma das festas mais significativas para Israel e a Igreja - a Páscoa. Deus queria que seu povo nunca se esquecesse desta comemoração especial. Por isso, esta data foi santificada. No decorrer da lição, procure enfatizar que a Páscoa era uma oportunidade para os israelitas descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje, o nosso Cordeiro Pascal é Cristo. Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao Senhor diariamente por tão grande salvação.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Analisar o significado da Páscoa para os israelitas, egípcios e para os cristãos.
* Saber quais eram os elementos principais da Páscoa.
* Conscientizar-se de que Cristo é a nossa Páscoa.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para iniciar a lição faça a seguinte pergunta: "O que significa a palavra Páscoa?" Ouça os alunos com atenção e explique que o termo significa "passar por". Diga que este vocábulo tornou-se o nome de uma das mais importantes celebrações do povo hebreu. Diga que a festa da Páscoa acontece no mês de abibe (março/abril).
Utilizando o quadro abaixo, explique aos alunos o significado desta celebração para os egípcios, judeus e cristãos. Conclua, enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de Cristo, o nosso Cordeiro Pascal.

A  PÁSCOA 

A PÁSCOA
Para os egípcios
SEU SIGNIFICADO
Significava o juízo divino sobre o Egito

A PÁSCOA
Para os israelitas
SEU SIGNIFICADO
saída do Egito, a passagem para a liberdade.

A PÁSCOA
Para os cristãos
SEU SIGNIFICADO
É a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
A Páscoa foi instituída pelo Senhor para que os israelitas celebrassem a noite em que Deus poupou da morte todos os primogênitos hebreus. É uma festa repleta de significados tanto para os judeus quanto para os cristãos. Os judeus deveriam comemorar a Páscoa no mês de Abib (corresponde à parte de março e parte de abril em nosso calendário), cujo significado são as "espigas verdes". Hoje estudaremos a respeito desta festa sagrada e o seu significado para nós, cristãos.

I. A PÁSCOA 
1. Para os egípcios. Para os egípcios a Páscoa significou o juízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os deuses cultuados ali. O Senhor havia enviado várias pragas e concedido tempo suficiente para que Faraó se rendesse, deixando o povo partir. Deus é misericordioso, longânimo e deseja que todos se salvem (2 Pe 3.9b). Porém, Ele é também um juiz justo que se ira contra o pecado: "Deus é um juiz justo, um Deus que se ira todos os dias" (Sl 7.11). O pecado, a idolatria e as injustiças sociais suscitam a ira do Pai. O povo hebreu estava sendo massacrado pelos egípcios e o Senhor queria libertá-lo. Restava uma última praga. Então o Senhor falou a Moisés: "À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; e todo primogênito na terra do Egito morrerá" (Êx 11.4,5). Foi uma noite pavorosa para os egípcios e inesquecível para os israelitas.
2. Para Israel. Era a saída, a passagem para a liberdade, para uma vida vitoriosa e abundante. Foi para isto que Cristo veio ao mundo, morreu e ressuscitou ao terceiro dia, para nos libertar do jugo do pecado e nos dar uma vida cristã abundante (Jo 10.10). Enquanto havia choro nas casas egípcias, nas casas dos judeus havia alegria e esperança. O Egito, a escravidão e Faraó ficariam para trás. Os israelitas teriam sua  própria terra e não seriam escravos de ninguém.
3. Para nós. Como pecadores também estávamos destinados a experimentar a ira de Deus, mas Cristo, o nosso Cordeiro Pascal, morreu em nosso lugar e com o seu sangue nos redimiu dos nossos pecados (1 Co 5.7). Para nós, cristãos, a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo. No Egito um cordeiro foi imolado para cada família. Na cruz morreu o Filho de Deus pelo mundo inteiro (Jo 3.16).
SINOPSE DO TÓPICO (1) Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo.

II. - OS ELEMENTOS DA PÁSCOA
1. O pão. Deveria ser assado sem fermento, pois não havia tempo para que o pão pudesse crescer (Êx 12.8,11,34-36). A saída do Egito deveria ser rápida. A falta de fermento também representa a purificação, a libertação do fermento do mundo. Em o Novo Testamento vemos que Jesus utilizou o fermento para ilustrar o falso ensino dos fariseus (Mt 16.6, 11,12; Lc 12.1; Mc 8.15). O pão também simboliza vida. Jesus se identificou aos seus discípulos como "o pão da vida" (Jo 6.35). Toda vez que o pão é partido na celebração da Ceia do Senhor, traz à nossa memória o sacrifício vicário de Cristo, através do qual Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo.
2. As ervas amargas (Êx 12.8). Simbolizavam toda a amargura e aflição enfrentadas no cativeiro. Foram 430 anos de opressão, dor, angústia, quando os hebreus eram cativos do Egito.
3. O cordeiro (Êx 12.3-7). Um cordeiro sem defeito deveria ser morto e o sangue derramado nos umbrais das portas das casas. O sangue era uma proteção e um símbolo da obediência. A desobediência seria paga com a morte. O cordeiro da Páscoa judaica era uma representação do "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29). O sangue de Cristo foi vertido na cruz para redimir todos os filhos de Adão (1 Pe 1.18,19). Aquele sangue que foi derramado no Egito, e aspergido nos umbrais das portas, aponta para o sangue de Cristo que foi oferecido por Ele como sacrifício expiatório para nos redimir dos nossos pecados.
SINOPSE DO TÓPICO (2) Os três elementos da Páscoa eram: o pão, as ervas amargas e o cordeiro sem mácula.

III. CRISTO, NOSSA PÁSCOA
1. Jesus, o Pão da Vida (Jo 6.35,48,51). Comemos pão para saciar a nossa fome, porém, a fome da salvação da nossa alma somente pode ser saciada por Jesus. Certa vez, Ele afirmou: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome" (Jo 6.35). Apenas Ele pode saciar a necessidade espiritual da humanidade. Nada pode substituí-lo. Necessitamos deste pão divino diariamente. Sem Ele não é possível a nossa reconciliação com Deus (2 Co 5.19).  
2. O sangue de Cristo (1 Co 5.7; Rm 5.8,9). No Egito, o sangue do cordeiro morto só protegeu os hebreus, mas o sangue de Jesus derramado na cruz proveu a salvação não apenas dos judeus, mas também dos gentios. O cordeiro pascal substituía o primogênito. O sacrifício de Cristo substituiu a humanidade desviada de Deus (Rm 3.12,23). Fomos redimidos por seu sangue e salvos da morte eterna pela graça de Deus em seu Cordeiro Pascal, Jesus Cristo.
3. A Santa Ceia. A Ceia do Senhor não é um mero símbolo; é um memorial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua vinda: "Em memória de mim" (1 Co 11.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar. O crente deve se assentar à mesa do Senhor com reverência, discernimento, temor de Deus e humildade, pois está diante do sublime memorial da paixão e morte do Senhor Jesus Cristo em nosso favor. Caso contrário, se tornará réu diante de Deus (1 Co 11.27-32)
SINOPSE DO TÓPICO (3) A Ceia do Senhor é um memorial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua vinda.

CONCLUSÃO
Deus queria que o seu povo Israel nunca se esquecesse da Páscoa, por isso a data foi santificada. A Páscoa era umaoportunidade para os israelitas descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento, que foi a sua libertação e saída do Egito. Hoje o nosso Cordeiro Pascal é Cristo. Ele morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna. Exaltemos ao Senhor diariamente por tão grande salvação.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
"O propósito de Deus em instituir a Páscoa era estabelecer o marco inicial para a libertação de Israel do cativeiro egípcio e proclamar a redenção alcançada pelo sangue do Cordeiro, já revelada no sacrifício de Isaque (Gn 22.1-19), conforme mais tarde escreveram os apóstolos Paulo e Pedro: 'e demonstrar a todos qual seja a dispensação do ministério, que, desde os séculos esteve oculto em Deus' (Ef 3.9); [...] o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, antes da fundação do mundo' (1 Pe 1.20).
Cristo é a nossa Páscoa (1 Co 5.17). Ele é o Cordeiro de Deus (Jo 1.29). O cordeiro deveria ser separado para o sacrifício até ao décimo quarto dia do primeiro mês do ano (Êx 12.3-6) e tinha de ser sem defeito (Êx 12.5). Cristo cumpriu essa exigência (1 Pe 1.18,19). Ele entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro e morreu no mesmo dia do sacrifício. O cordeiro precisava ser imolado pela congregação, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e de Roma e pela vontade do povo. Nenhum osso do cordeiro poderia ser quebrado (Êx 12.46), também nenhum osso de Cristo foi partido (Jo 19.33-36)" (COHEN, Armando Chaves. Êxodo. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, p.42).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
"Êxodo 12 não diz respeito somente ao momento da Páscoa, ao porquê da Páscoa e a como ela deve ser observada, mas também quem deve participar (Êx 12.43-49). A Páscoa não era algo indiscriminadamente aberto para todos. Quem podia participar? A congregação de Israel (v. 47); os escravos (v. 44), quando circuncidados, por terem os mesmos privilégios dos hebreus; os estrangeiros (v. 48), gentios que tivessem abraçado a fé em Jeová. Quem não podia participar? O forasteiro (v. 43), pagão e incrédulo; o viajante (v. 45) que, hóspede ou de passagem, ficava algum tempo no território de Israel; o servo assalariado (v. 45), que pertencia a uma outra nação mas trabalhava em Israel. Essas distinções eram necessárias por causa da 'mistura de gente' (12.38) que deixou o Egito. Foi por isso que as instruções acerca da elegibilidade para participar da Páscoa (12.43-49) foram passadas logo após essa 'mistura de gente' deixar o Egito (12.37-39)" (HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 191-92).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
COHEN, Armando Chaves. Êxodo. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 57, p.38.

EXERCÍCIOS
1. O que significou a Páscoa para os egípcios?
R. Para os egípcios a Páscoa significou o juízo divino final sobre o Egito, Faraó e todos os falsos deuses cultuados ali.

2. Qual o significado da Páscoa para Israel?
R.  Era a saída, a passagem para a liberdade, para uma vida vitoriosa e abundante

3. Qual o significado da Páscoa para os cristãos?
R. Para nós cristãos a Páscoa é a passagem da morte dos nossos pecados para a vida de santidade em Cristo. 

4. Quais os elementos da primeira Páscoa?
R  Pães asmos, ervas amargas e cordeiro.

5. Por que Cristo é a nossa Páscoa? 
R. Porque Ele morreu em nosso lugar para nos redimir de nossos pecados. Cristo nos livrou da escravidão do pecado e sua condenação eterna.

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